No final dos anos 70 os muros do Rio ficaram cobertos por um grafite que proclamava: “Celacanto provoca Maremoto!”. Era grafado sempre da mesma forma, e em locais estratégicos da cidade. Foi um mistério que perdurou por muito tempo, mas cuja origem era evidente para quem assisitiu National Kid nos anos 60. Mas isto já é uma outra história.
Eles se conheceram no trabalho em São Paulo no início dos anos 90, e ficaram Amigos. Um era carioca e tinha estudado na PUC-RJ, onde a história do Celacanto era tremendamente famosa. O outro era paulista. Com o passar do tempo, o carioca notou que o paulista fazia bastante sucesso com as Mulheres, e um dia lhe perguntou qual era a causa.
- “É simples”, respondeu o Amigo. “Quando tomo banho eu não lavo bem o pau, e fica um pouco daquela sujeirinha – aquele ‘queijinho’ – em volta da cabeça do animal. E mulher adora isto, daí o meu sucesso!”
Ao ouvir tal explicação, o carioca imediatamente apelidou o don juan paulista de ‘Ricota’.
Mais alguns meses, e nova observação: o questionador observou que Ricota usualmente se fazia acompanhar por Senhoritas mais... “fornidas”, e novamente foi questionar seu Amigo.
- “É, eu gosto de carne com uma gordurinha!”, retrucou o outro. (Anos depois o questionador ouviria esta frase em outra forma: “mulher boa é aquela que enche a cama!”, aparentemente um ditado com origem nas arábias.)
Imediatamente foi cunhada a expressão “Ricota gosta de Picanha!”, que passou a ser espalhada pela Empresa onde os dois trabalhavam. Papéis com a frase no mesmo formato do “Celacanto” original apareceram por todo lado. Mas como muitos anos haviam passado, a cidade era outra e a nova frase nada tinha a ver com a original, evidentemente ninguém entendeu nada. E aquilo se tornou uma “private joke” entre os dois.
Esta lembrança é uma homenagem ao Amigo que, passadas duas décadas, continua barbarizando com as Picanhas. Pelo jeito, a ricota continua fazendo sucesso!
(mar/2012)
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