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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Falar é Fácil!

Passou despercebido no mundo inteiro, e só me ocorreu agora: o nome do disco de 1988 do Keith Richards é uma espetadela no Jagger!

"Talk is Cheap", "Falar é Fácil", ou no caso um sutil "Só Cantar é Fácil", com um subtítulo inferido: "Quero ver tocar guitarra"! Sou de teoria que a guitarra do Jagger fica DESLIGADA durante os shows dos Stones, é só um 'scenic device'. E mais: quando não está desligada, deveria!!!

Uma outra alternativa é que todo mundo tenha notado a ferroada, e eu não notei que todo mundo notou. E pior: só descobri 26 anos mais tarde...

(jan/2014)

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Aqui JAZZ

Sou apaixonado por Música desde sempre. Acredito que é na Música que a Humanidade mais se aproxima da Divindade; trata-se da única Arte que produzimos que pode ser compreendida por outras Inteligências (as Ciências Exatas também podem, mas aí não se trata de uma Arte que produzimos mas sim de algo que desvendamos).

Desde cedo, no entanto, descobri que eu não era um Músico. Foi muito fácil de ver: jamais consegui um reles batuque decente em pontas de mesas ou em caixas de fósforos, coisa que Gloug - Irmão mais novo - conseguia com facilidade e perfeição. O último prego no esquife se deu quando, ainda teenagers, ele comprou sua primeira guitarra: qualquer música de anúncio de televisão ele reproduzia de imediato, de ouvido, no ato; já eu não conseguia extrair um reles dó-ré-mi daquele instrumento infernal atulhado de cordas e escalas. Todos temos algumas limitações contra as quais é perda de tempo e falta de humildade nos rebelarmos, e desde então aprendi a adorar a Música sem ser necessário que a performasse. Afinal, acredito também que cada um de nós tem um - e apenas um - Dom. Quem se mete a explorar um Dom que não tem acaba eclipsando o Dom que tem; exemplos claros na Música são o baterista Phil Collins e os guitarristas Jimi Hendrix, Eric Clapton e Frejat, que se meteram a cantar e neste quesito são os desastres que todos conhecem...

Com o passar dos anos observei existirem alguns sintomas de que “o Cabra é um Músico”. Características que se repetem em todos os Músicos, e as quais não compartilho, reforçando que eu não sou um Músico. Por exemplo:
·         gostar de rodinha de violão
·         gostar de Prince
·         gostar de Jazz
Todos os Músicos amam muito tudo isto, e eu abomino! Com relação ao Jazz, gosto de citar uma frase do Bussunda:
- “Eu gosto de Jazz... mas prefiro Música!”


O Amigo RGarcia informa não ter nenhum disco do QUEEN, e pergunta qual o primeiro álbum da Banda que recomendo adquirir. Minha resposta é fácil: o disco básico e obrigatório do QUEEN é “A Night at the Opera”, mas vou dar “Jazz” para o Amigo.

“Jazz” (1978) foi o disco que me fez gostar do QUEEN, tendo sido apresentado por RDu (que também me apresentou o KISS com “Hotter than Hell” e o AEROSMITH em “Rocks”, além de LINDA LOVELACE em “Deep Throat”). Terei sido influenciado pelo 3-fold poster (dimensões 30x90 cm) encartado no álbum com as Fat Bottomed Girls em uma Bicycle Race... NUAS? Possivelmente; com certeza a agradável ousadia me deixou mais predisposto a ouvir a bolacha.

Trata-se de um disco tremendamente variado, cada música completamente diferente da anterior e da seguinte, e todas complementares. Li um interessante comentário a respeito de “Jazz”: é como se o QUEEN dissesse “você não gosta da música que fazemos? Então ouça isto”! E tacou aquela profusão de sons variados, letras inteligentes e divertidas, vocais, instrumental e produção irrepreensíveis. Jamais ouço somente uma ou algumas músicas do disco: sempre o ouço inteiro, de ponta a ponta, como uma verdadeira Suíte. Tem seus muitos altos e alguns baixos, indeed, mas... não dá para interromper.


Nos créditos da capa, uma referência ao final da música “Dead on Time”: “Thunderbolt courtesy of God”! Na época brincavam também com os MOODY BLUES, músicos que faziam todos os sons de seus discos e com largo uso de sintetizadores, o que os levava a escrever em todas as suas capas: “No Orchestra; all instruments played by The Moody Blues”. Pois o QUEEN escrevia em todas as suas capas: “No Synths!”, ou então “no synths” após a relação de instrumentos e vocais de cada um dos membros; ou ainda “Still no synths!”. O ponto final desta brincadeira foi o álbum “Flash Gordon” (1980) onde os 4 integrantes da Banda têm no final de suas respectivas listas de instrumentos: “synth”. A partir de então, os 4 tocam sintetizadores em todos os discos restantes.

Na música “More of that Jazz” que encerra o álbum, Roger Taylor assume os vocais e em um meddley que revive 1 segundo de cada música do disco, detona:
“Only football gives us thrills /
Rock and Roll just pays the bills /
(...) Give me no more, no mooore, no móóóóóre... of that Jazz!”

É este o disco, caro RGarcia.

(set/2013)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Herzeleid

Finalmente comprei HERZELEID (1995), o primeiro disco do RAMMSTEIN e que era o único que me faltava.

Trata-se do disco conhecido nos meios metaleiros como "o disco da capa gay". Como todos os demais álbuns da Banda, é uma verdadeira, completa e acabada obra-prima. Um pouco mais 'rough' do que os demais, mais primitivo, mas já carregado de guitarras inebriantes, riffs irresistíveis e uma genial "colcha de teclados" que permeia os quase 50 minutos de revesamento entre o Progressivo ultra bem-feito e O Melhor Metal do Planeta.

Todos os discos do RAMMSTEIN têm 11 músicas, e nenhuma delas termina "fading out". É raríssimo uma Banda que TODOS os discos sejam bons de ponta a ponta - mas neste presente caso são excepcionais de ponta a ponta. Recomendo sem reservas a aquisição de toda a obra - à exceção, talvez, de ROSENROT que é um disco de sobras do REISE REISE (embora "Benzin" e "Te Quiero Puta" sejam sensacionais!).

Du Riechst So Gut!

(fev/2011)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Kill Me (Ce Soir) pelo Iron Maiden

Versão original do GOLDEN EARRING (editada para 3 minutos, original tem 6'17"):
http://www.youtube.com/watch?v=_KHV5MENK6c

Versão IRON MAIDEN (com os 6 minutos originais; lado B do compacto "No Prayer For The Dying"):
http://www.youtube.com/watch?v=3vuLFHLcr_c

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Horseshorseshorseshorses

Uma ótima história que ouvi contada pelo guitarrista da Patty Smith. Eles tinham lançado "Horses" e estavam fazendo um puta sucesso. Alguém recomendou a ele: hoje tem show de uns caras chamados SEX PISTOLS, vá ver. Ele foi, e ficou impressionado. E no meio do show o Johny Rotten falou:
- "Vocês já ouviram uma MERDA que anda tocando por aí? Horseshorseshorseshorses... que bosta!"
O cara completa:
-"Nós estávamos fazendo sucesso há 15 dias, e já éramos obsoletos!"

Isto e Isto Mesmo

Recebo a visita da Amiga (e Psicóloga) Maria Hermínia. Após examinar minha coleção de CDs, ela comenta:
- "Marcio, seu gosto musical é isto... e isto mesmo!"

Foi a melhor definição que já ouvi de meus 200 discos de Rock Progressivo e 600 discos de Hard Rock.

É isto.

E isto mesmo!

(mar/2010)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

MG: Eu caí direitinho!

Graças a uma muito bem engendrada armação dos amigos deste Blog, acabei re-ouvindo por inteiro um disco que consegue ser mais chato do que qualquer um do Caetano.

Um disco pretensioso, repetitivo, sem nenhuma criatividade e com um vocalista "melê", que canta como se lhe tivessem enfiado um dedão no cu - e sem cortar a unha!

Imagino como tenha sido difícil para o Aldo escrever que o "OK Computer" do RADIOHEAD (aquela mistura de PEPINO DE CAPRI com PINK FLOYD) é um disco progressivo... Ou talvez ele estivesse rolando de rir ao redigir semelhante barbaridade, que depõe não somente contra todos os discos progressivos da história, mas também contra sua própria credibilidade pessoal.

Talvez esta sub-banda PEPINO DE FLOYD seja boa ao vivo, como registrou o Sr. Vasco'n'Cellos - mas neste caso os mesmos amigos deverão assistir ao DREAM THEATER, que se não produz bons discos de estúdio, é excepcional on stage.

Enfim, vocês me pegaram. Conseguiram me fazer ouvir por inteiro uma das piores - se não A PIOR - bosta de toda a história.

Parabéns pelo sucesso da pegadinha!


PS - agora entendo a recomendação de Vasco'n'Cellos de que eu deveria ouvir COLDPLAY e RADIOHEAD para ver a diferença. Realmente, em comparação ao PINK DE CAPRI, o COLDPLAY é uma banda autêntica, criativa, viva e pulsante. Obrigado pelo toque!

(fev/2010)