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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Clássico ou Progressivo?

Choppinho, Bar, Roll Over und Mozart!



terça-feira, 9 de setembro de 2014

Ummagumma

(Pink Floyd, 1969)

Desde a primeira audição (circa 1972) entendi a receita para se ouvir o UMMAGUMMA: ouvir "Astronomy Domine" e IGNORAR TODO O RESTO do álbum duplo! (No máximo uma audição a cada 50 anos de "Careful with that Axe, Eugene Simmons").

Assim, até hoje já ouvi:


  • "Astronomy Domine": duas vezes (circa 1972)
  • "Careful with that Axe, Eugene Simmons": uma vez (circa 1972)
  • todo o resto do disco: pequenos trechos saltitados com a agulha da vitrola uma única vez (circa 1972), o suficiente para ver que é INSUPORTÁVEL.

Esta aliás era uma grande vantagem do vinil: dava para ir saltando com a agulha para trechos selecionados visualmente, e com rapidez determinar que um disco não valia a pena (discos do RUSH nunca precisaram nem mesmo disto!)

 

terça-feira, 1 de abril de 2014

One For The Vine

Na opinião pessoal deste apaixonado por Música Progressiva, os 3 minutos centrais de "One for the Vine" são um dos ápices da História da Música.

Embora nesta performance o GENESIS já não contasse com Stephen Hackett, temos aqui a performance deste trecho antológico com os 2 bateristas (Chester Thompson e Phil Collins) tocando simultaneamente.

Para meu gosto, Anthony Banks é o maior Tecladista-Compositor de nossos tempos. Ou melhor dizendo: de todos os tempos.

Esta versão faz parte do DVD "GENESIS - Six Hours Live" da TOMMYGUN VIDEO americana. Para quem se interessa por DVDs com raridades de shows progressivos nos anos 70, não existe site melhor.


Enjoy!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

It’s only Rock’n Roll, but I like it

Por muito tempo acreditei que nossa capacidade de se apaixonar por Bandas novas ficasse restrita a determinada faxa etária – digamos, entre 15 e 25 anos de idade por exemplo. É claro que me baseava em um universo amostral bastante restrito para chegar a tal conclusão: Eu, meus Amigos, Eu, meus Parentes e Eu. Afinal, é bastante comum a afirmação que “a música atual é uma porcaria”, qualquer que seja a idade de quem faça tal comentário. Assim, se quando tinha 16 anos eu ouvia T.Rex, Genesis, Alice Cooper, Emerson Lake & Palmer e Led Zeppelin, ouvia também comentários que “antigamente é que a Música era boa”. Hoje, já um ancião quase centenário, sou eu quem profere a mesma ladainha, sempre me referindo – como todos de minha geração – ao “maravilhoso panorama musical dos anos 70”.

Acontece que ao mostrar músicas que sempre adorei para pessoas que nunca as ouviram, tento empatizar como se eu fosse tal ouvinte noviço, considerando como eu mesmo analisaria aquela música se a estivesse ouvindo pela primeira vez. O resultado é desastroso! Tente por exemplo ouvir os quase 44 minutos de “Thick As A Brick” como se não a conhecesse: é insuportável!

De vez em quando alguém me apresenta um som que gosta desde seu passado, e que eu ainda não conheço: Def Leppard, Judas Priest, etc. O Amigo está sempre entusiasmado, mas eu... acho um puta porre! Que som adolescente! E fico pensando que o cara só gosta deste som porque aprendeu a curtí-lo quando tinha seus 18 anos.

Isto justificaria o porquê de coisas como rap, funk, sertanejo e quetais conseguirem fazer sucesso atualmente, apesar de serem intragáveis. Se deve ao fato do ouvinte ter a cabeça virgem do adolescente musical, aberto para tudo, terreno em que se plantando tudo dá.

No entanto, recentemente dois fatos vieram a modificar esta minha hipótese. Primeiro foi a descoberta do RAMMSTEIN, Banda de Metal alemã com base Progressiva que me encantou e de quem vim a gostar de TODOS os discos, como se eu fosse um adolescente. Fui aos shows, comprei os vídeos, e até voltei a estudar alemão; matusalém reborn.

Mas o golpe de misericórdia na teoria foi o disco de 2012 “Tits’n Ass”, do GOLDEN EARRING. Como já aconteceu com dezenas de álbuns que vim a amar, eu o ouvi as primeiras vezes com bastante distanciamento. Foi apenas quando escutava o disco pela 6ª vez que vim a entender que se trata de Uma Verdadeira Obra Prima!!! E um raio me abriu a cabeça: não é que na adolescência nós tivéssemos a cabeça mais aberta musicalmente; ocorre que naquela época nós ouvíamos um disco diversas vezes antes de chegar a um veredicto sobre ele. Nós comprávamos discos, e os ouvíamos! Mas com o passar do Tempo e com a idade, já maduros, experientes, impacientes, reumáticos e enrijecidos, passamos a ouvir um disco novo apenas uma vez – ou ½ vez, se tanto – e então já o rotulamos, de  imediato, e em geral de forma negativa. Não nos aprofundamos, não descobrimos os detalhes, não nos envolvemos – e assim fica tudo sendo mesmo uma merda!

Somente dedicamos sete ou oito audições a um disco novo de um Banda que JÁ gostemos muito – uma daquelas que nos conquistou décadas atrás. E assim se cria o círculo vicioso: só gostamos hoje dos discos novos de quem já gostávamos antes!

Algumas sons eu demorei muito para compreender: passei quase 40 anos comprando discos e ouvindo o VAN DER GRAAF GENERATOR, para finalmente vir a me deliciar completamente com a Banda somente de 2010 para cá. É inimaginável que atualmente eu fosse dedicar 40 anos a uma Banda que eu não entenda...

Uma exceção honrosa a este tipo de comportamento é Mamãe: ela sempre ouviu e curtiu coisas novas com muito mais abertura do que eu. Foi a Miami assistir a um show “No Security” dos STONES (sem seguranças entre a platéia e a Banda); foi ao Maracanã assistir o PRINCE na Pista; e algumas outras peripécias definitivamente impublicáveis.

Ou talvez eu esteja errado: o som atual é mesmo uma titica. E mesmo com 50 anos de estrada, o GOLDEN EARRING é uma exceção fenomenal!





(ago/2012)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

YES, they can

Os ingressos para o show do YES em São Paulo em novembro de 2010 se esgotaram. Mas ninguém precisava se preocupar, pois em 2035 haverá nova oportunidade para vê-los na "GRAVE CAN WAIT" WORLD TOUR. Na ocasião, apresentarão 1 minuto inteiramente novo e inédito de TALES FROM TOPOGRAPHIC OCEANS, além da execução de seus antigos sucessos em versões exatamente iguais às dos discos originais. No palco estarão todos os 137 membros das diversas formações da Banda.

Na mesma época GEDDY LEE lançará seu livro "YES, I'M GAY". Um capítulo especial e extremamente concorrido será a narração do que chamará de "my private Tchiburation Experience".

Na excursão do nonagésimo terceiro THE WHO GRATEST HITS, PETE TOWNSHEND cantará com sinceridade emocionante o verso "I hope I die before I get old".

Na primeira fila do show do YES, 25 anos mais senil do que já é atualmente, PreconceituAldo com as mãos em concha na frente da boca estará balbuciando:
- "TOCA VAPOR TRAILS!"...

sábado, 2 de outubro de 2010

Metal Progressivo

Li certa vez que "o Heavy Metal é o hobby dos fãs de Rock Progressivo, e o Progressivo é o hobby dos Metaleiros".

Concordo. Em muitos trechos de suas músicas as Bandas Progressivas descambam para a pancadaria. E da mesma forma muitos trechos do Metal são verdadeiras suítes progressivas.

Sempre fui um Progressivo, com o Metal como hobby.

Mas de um (bom) tempo para cá, o Rock Progressivo é que se tornou meu hobby...