Na estante de minha casa, finalmente a explicação para a capa central do LED ZEPPELIN IV!
Who the frak is Geddy Lee?
270 anos de comentários sobre Rock, Futebol, Ladies e complementos
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015
quarta-feira, 20 de maio de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
sexta-feira, 20 de março de 2015
domingo, 22 de fevereiro de 2015
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Babymetal
Para quem gosta de olhar para o lado ou para a frente, seguem links para o "novo fenômeno japonês", a Banda BABYMETAL, definida por O GLOBO como "o encontro de Hello Kitty com o pedal duplo".
- O megahit "Gimme Chocolate", com 21 milhões de visualizações até o momento (Aldo, atenção à suíte progressiva no meio da canção!):
- O megahit "Gimme Chocolate", com 21 milhões de visualizações até o momento (Aldo, atenção à suíte progressiva no meio da canção!):
- "Megitsune" ("Mulher-raposa"), 12 milhões de visualizações, aqui com legendas em português (abaixo do vídeo há uma explicação do significado do que é cantado):
- Melhor ainda é ver como a coisa funciona ao vivo: todo mundo trabalha pra caralho! Um "pocket" de 29 minutos em um open-air em Montreal:
Qualquer coisa é melhor do que Black Keys!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Belén
Conselho de Amigo para os Amigos:
NÃO consulte "Belén Rodríguez" no Google Images se você não dispuser de MUITO tempo!
NÃO consulte "Belén Rodríguez" no Google Images se você não dispuser de MUITO tempo!
domingo, 14 de dezembro de 2014
Scream Along
DREAM THEATER
Vivo Rio, domingo 05/out/2014
Pela 6ª vez na vida vou a um show do DREAM THEATER, desta vez no Rio (a primeira também foi, no Imperator no Méier) no VIVO RIO no Aterro do flamengo. É noite de domingo, dia do primeiro turno das eleições para Presidente do País, ainda não sabemos quem passará para o 2º turno; terminarei a noite orgulhoso ou envergonhado?
Vou de Metrô, cada vez o transporte particular fica mais no passado. Atravesso os viadutos para pedestres, e após tantos anos finalmente encontro no Balneá-Rio a galera metaleira tão comum em gigs em Sampa e nas Grandes Galerias, e tão escassa por aqui. É fim de tarde, está escurecendo, e além dos metaleiros de camisa preta, a fauna no lado de fora da Venue é composta por vendedores ambulantes com seus isopores sobre cavaletes oferecendo cerveja, vodka e cachaça a preços módicos, e também alguns mendigos. Tudo acontece em volta da fila, o local do acesso é quase uma festa.
O piso do Aterro é composto por grandes placas de cimento ou pedra, com um razoável espaço (circa 6cm, eu diria) entre elas. E ocupado que estou em encontrar o fim da fila e avaliar os vendedores de smirnoff, me distraio e PIMBA!, afundo o pé em um destes intervalos entre as placas no chão. Quase caio; alguns metaleiros, ambulantes e mendigos fazem menção de acudir, mas me recomponho com rapidez e tento brincar:
- “Eu quase caí porque ainda não bebi nada! Se tivesse bebido, não estava caindo...”
Um Mendigo se compadece de minha situação, se aproxima de mim, aponta para um dos ambulantes e diz com voz séria e compungida:
- “Tome ali uma dose, eu pago para você!...”
O insólito da situação me pega de surpresa, e não penso rápido o suficiente para aceitar; recuso polidamente, sinceramente grato. Mas depois fiquei pensando na oportunidade perdida: um Mendigo ofereceu pagar uma dose de cachaça para mim, e eu recusei! Uma oportunidade que só se tem uma vez na vida, e eu perdi a minha...
No início do show, a projeção de uma animação com os "making of" das capas de todos os discos, uma emendando na outra, formando uma quase-história. A platéia está, evidentemente, em delírio. Nunca fui a um show com tanta gente com camisa da Banda no palco, eu mesmo também estava.
Uma nova situação acontece comigo já com o lotado show rolando. Meu cabelo está enorme, e devo ser o único com cabelos brancos (cada vez isto é mais freqüente); lá pelas tantas um cara se vira para mim e pergunta cheio de respeito:
- “Me diga, com toda a sua experiência: posso enrolar unzinho e acender aqui dentro?”
Cabe aqui um parêntesis: as crescentes restrições aos cigarros e ao fumo legalizado acabaram por afetar diretamente o consumo de maria joana em recintos públicos fechados. Antigamente não era possível distingüir se a brasa acesa era de um marlboro ou de um joint, mas atualmente não há mais dúvida: acendeu, é ganja!
Respondo a ele:
- “Há muito tempo não venho a um show no Rio, não sei dizer. Sugiro que você aguarde um pouco e espere mais alguém acender para ver o que acontece.”
Ele ignora a cautela, enrola, acende e fuma à larga. E daqui a pouco me cutuca e oferece:
- “Vai um tapa aí, ô Andy Warhol?...”
Já fui chamado de Einstein e Ritchie, e agora Andy Warhol!!!
É show de fã nerd, a platéia canta tudo junto, sing along, ou melhor, scream along. Como diriam Martin-L e Vasco-N, “platéia bem ensaiadinha”. O guitarrista John Petrucci arrasa, desbunda, arrasa, arrebenta, é um Andreas Kisser virtuose (mas sua enorme barba preta quase-ZZTop está ridícula demais). Seu momento-solo é belíssimo, mas não fica sozinho no palco: os outros 3 músicos fazem um “tema” para que ele sole, apenas o vocalista saiu. Sempre fico querendo que as pessoas estivessem ali comigo vendo, me iludo acreditando que iriam gostar; mas sei que Gloug teria ficado apenas 1 hora, e Martin talvez ½.
Petrucci olha os próprios dedos todo o tempo. O momento keytar é igualmente maravilhoso, e desta vez é o guitarrista quem se une aos demais fazendo fundo para a performance de Jordan Rudess. Já o solo do novo Baterista é realmente solo: tremenda responsabilidade, o cara está substituindo nada menos do que Mike Portnoy, carismático e icônico fundador da Banda e ídolo desta galera por décadas.
É um show do tipo “An Evening With Dream Theater” que eles tanto fazem ao longo da carreira: quase 3 horas de duração, com um intervalo de 15 minutos no qual passa uma colagem de vídeos feitos por fãs com brincadeiras com os clipes da Banda, covers ultra-toscas de músicas e outras paródias; divertido.
A segunda metado do show começa com a AVASSALADORA “The Mirror”, que da mesma forma que ocorre no disco “Awake” emenda com “Lie”. Nesta segunda parte do show eles simplesmente tocam inteiro o “Awake”, que eu adoro. Entendi então que poderia perfeitamente ter convocado os mencionados Gloug e Martin-L para assistir somente à segunda parte da gig.
O palco simula uma garagem de beco com amps. A única vez que eu tinha visto uma guitarra tão alta foi George Kooymans com o GOLDEN EARRING na Holanda. Uma Dama com quem já assistira ao DT duas vezes, e que durante a performance só conseguira falar – “Caralho!” umas vinte vezes, me pediu para falar dois “caralho!”s por ela. Falei vários; foi primoroso, caralho! Tocaram a raríssima “Space-Dye Vest”, caralho!
Se tiver a oportunidade, não deixe de assistir a um show do DREAM THEATER ao vivo, em pessoa. Não é necessário gostar deles para se impressionar: embora tenha diversos discos, eu jamais os ouço, acho chatos. Mas ao vivo...
Caralho!
(Rio, out/2014)
Vivo Rio, domingo 05/out/2014
Pela 6ª vez na vida vou a um show do DREAM THEATER, desta vez no Rio (a primeira também foi, no Imperator no Méier) no VIVO RIO no Aterro do flamengo. É noite de domingo, dia do primeiro turno das eleições para Presidente do País, ainda não sabemos quem passará para o 2º turno; terminarei a noite orgulhoso ou envergonhado?
Vou de Metrô, cada vez o transporte particular fica mais no passado. Atravesso os viadutos para pedestres, e após tantos anos finalmente encontro no Balneá-Rio a galera metaleira tão comum em gigs em Sampa e nas Grandes Galerias, e tão escassa por aqui. É fim de tarde, está escurecendo, e além dos metaleiros de camisa preta, a fauna no lado de fora da Venue é composta por vendedores ambulantes com seus isopores sobre cavaletes oferecendo cerveja, vodka e cachaça a preços módicos, e também alguns mendigos. Tudo acontece em volta da fila, o local do acesso é quase uma festa.
O piso do Aterro é composto por grandes placas de cimento ou pedra, com um razoável espaço (circa 6cm, eu diria) entre elas. E ocupado que estou em encontrar o fim da fila e avaliar os vendedores de smirnoff, me distraio e PIMBA!, afundo o pé em um destes intervalos entre as placas no chão. Quase caio; alguns metaleiros, ambulantes e mendigos fazem menção de acudir, mas me recomponho com rapidez e tento brincar:
- “Eu quase caí porque ainda não bebi nada! Se tivesse bebido, não estava caindo...”
Um Mendigo se compadece de minha situação, se aproxima de mim, aponta para um dos ambulantes e diz com voz séria e compungida:
- “Tome ali uma dose, eu pago para você!...”
O insólito da situação me pega de surpresa, e não penso rápido o suficiente para aceitar; recuso polidamente, sinceramente grato. Mas depois fiquei pensando na oportunidade perdida: um Mendigo ofereceu pagar uma dose de cachaça para mim, e eu recusei! Uma oportunidade que só se tem uma vez na vida, e eu perdi a minha...
No início do show, a projeção de uma animação com os "making of" das capas de todos os discos, uma emendando na outra, formando uma quase-história. A platéia está, evidentemente, em delírio. Nunca fui a um show com tanta gente com camisa da Banda no palco, eu mesmo também estava.
Uma nova situação acontece comigo já com o lotado show rolando. Meu cabelo está enorme, e devo ser o único com cabelos brancos (cada vez isto é mais freqüente); lá pelas tantas um cara se vira para mim e pergunta cheio de respeito:
- “Me diga, com toda a sua experiência: posso enrolar unzinho e acender aqui dentro?”
Cabe aqui um parêntesis: as crescentes restrições aos cigarros e ao fumo legalizado acabaram por afetar diretamente o consumo de maria joana em recintos públicos fechados. Antigamente não era possível distingüir se a brasa acesa era de um marlboro ou de um joint, mas atualmente não há mais dúvida: acendeu, é ganja!
Respondo a ele:
- “Há muito tempo não venho a um show no Rio, não sei dizer. Sugiro que você aguarde um pouco e espere mais alguém acender para ver o que acontece.”
Ele ignora a cautela, enrola, acende e fuma à larga. E daqui a pouco me cutuca e oferece:
- “Vai um tapa aí, ô Andy Warhol?...”
Já fui chamado de Einstein e Ritchie, e agora Andy Warhol!!!
É show de fã nerd, a platéia canta tudo junto, sing along, ou melhor, scream along. Como diriam Martin-L e Vasco-N, “platéia bem ensaiadinha”. O guitarrista John Petrucci arrasa, desbunda, arrasa, arrebenta, é um Andreas Kisser virtuose (mas sua enorme barba preta quase-ZZTop está ridícula demais). Seu momento-solo é belíssimo, mas não fica sozinho no palco: os outros 3 músicos fazem um “tema” para que ele sole, apenas o vocalista saiu. Sempre fico querendo que as pessoas estivessem ali comigo vendo, me iludo acreditando que iriam gostar; mas sei que Gloug teria ficado apenas 1 hora, e Martin talvez ½.
Petrucci olha os próprios dedos todo o tempo. O momento keytar é igualmente maravilhoso, e desta vez é o guitarrista quem se une aos demais fazendo fundo para a performance de Jordan Rudess. Já o solo do novo Baterista é realmente solo: tremenda responsabilidade, o cara está substituindo nada menos do que Mike Portnoy, carismático e icônico fundador da Banda e ídolo desta galera por décadas.
(photo by MG)
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É um show do tipo “An Evening With Dream Theater” que eles tanto fazem ao longo da carreira: quase 3 horas de duração, com um intervalo de 15 minutos no qual passa uma colagem de vídeos feitos por fãs com brincadeiras com os clipes da Banda, covers ultra-toscas de músicas e outras paródias; divertido.
A segunda metado do show começa com a AVASSALADORA “The Mirror”, que da mesma forma que ocorre no disco “Awake” emenda com “Lie”. Nesta segunda parte do show eles simplesmente tocam inteiro o “Awake”, que eu adoro. Entendi então que poderia perfeitamente ter convocado os mencionados Gloug e Martin-L para assistir somente à segunda parte da gig.
O palco simula uma garagem de beco com amps. A única vez que eu tinha visto uma guitarra tão alta foi George Kooymans com o GOLDEN EARRING na Holanda. Uma Dama com quem já assistira ao DT duas vezes, e que durante a performance só conseguira falar – “Caralho!” umas vinte vezes, me pediu para falar dois “caralho!”s por ela. Falei vários; foi primoroso, caralho! Tocaram a raríssima “Space-Dye Vest”, caralho!
Se tiver a oportunidade, não deixe de assistir a um show do DREAM THEATER ao vivo, em pessoa. Não é necessário gostar deles para se impressionar: embora tenha diversos discos, eu jamais os ouço, acho chatos. Mas ao vivo...
Caralho!
(Rio, out/2014)
domingo, 16 de novembro de 2014
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Ummagumma
(Pink Floyd, 1969)
Desde a primeira audição (circa 1972) entendi a receita para se ouvir o UMMAGUMMA: ouvir "Astronomy Domine" e IGNORAR TODO O RESTO do álbum duplo! (No máximo uma audição a cada 50 anos de "Careful with that Axe, Eugene Simmons").
Assim, até hoje já ouvi:
Esta aliás era uma grande vantagem do vinil: dava para ir saltando com a agulha para trechos selecionados visualmente, e com rapidez determinar que um disco não valia a pena (discos do RUSH nunca precisaram nem mesmo disto!)
Desde a primeira audição (circa 1972) entendi a receita para se ouvir o UMMAGUMMA: ouvir "Astronomy Domine" e IGNORAR TODO O RESTO do álbum duplo! (No máximo uma audição a cada 50 anos de "Careful with that Axe, Eugene Simmons").
Assim, até hoje já ouvi:
- "Astronomy Domine": duas vezes (circa 1972)
- "Careful with that Axe, Eugene Simmons": uma vez (circa 1972)
- todo o resto do disco: pequenos trechos saltitados com a agulha da vitrola uma única vez (circa 1972), o suficiente para ver que é INSUPORTÁVEL.
Esta aliás era uma grande vantagem do vinil: dava para ir saltando com a agulha para trechos selecionados visualmente, e com rapidez determinar que um disco não valia a pena (discos do RUSH nunca precisaram nem mesmo disto!)
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
sábado, 30 de agosto de 2014
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Pequenos Grandes Livros
A lista abaixo é uma sugestão de grandes pequenos livros, compilada e recomendada pelo erudito Martin-L. Enjoy!
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